Via Stella 22, Modena. Nelle arterie del centro storico della città emiliana sorge un piccolo locale con un’entrata austera. Dodici tavoli ben apparecchiati, luci soffuse, quel bianco familiare che avvolge un’atmosfera di raffinata semplicità. L’insegna recita Osteria Francescana: per molti un laboratorio culinario, per altri un luogo in cui la cucina si eleva a magia, per altri ancora un teatro delle emozioni.

Rua Stella 22, Módena. Nas artérias do centro histórico da cidade pertencente à Emília-Romanha fica um pequeno local com uma entrada austera. Doze mesas bem preparadas e enfeitadas, luzes atenuadas num branco familiar que envolve uma atmosfera de simplicidade refinada. A placa diz “Osteria Francescana”: para muitas pessoas um laboratório culinário, para outras um lugar onde a cozinha se eleva à magia e para outros ainda um teatro de emoções.

I sapori non sono mai gli stessi: il gioco di consistenze e temperature diverse reinventa gli ingredienti, ne riscopre aromi e percezioni. E in questo perfetto connubio tra arte culinaria e chimica si staglia un percorso sensoriale che ripercorre la leggendaria tradizione italiana.

Os sabores nunca são os mesmos: o jogo das consistências e das temperaturas diferentes reinventa os ingredientes e faz com que sejam descobertos aromas e percepções. Nessa união entre a arte culinária e a química um caminho sensorial encontra seu lugar e percorre a legendária tradição italiana.

È così che un panino alla mortadella, ricordo delle merende da bambino, diventa mousse, il Parmigiano Reggiano è servito in cinque solidità differenti, una fetta di crostata al limone caduta per sbaglio si trasforma in un dessert esplosivo per la vista e il palato.

É assim que o pão com mortadela, lembrança dos lanches de quando era criança, torna-se mousse, o parmesão é servido com cinco consistências diferentes, uma fatia de bolo de limão que caiu sem querer se transforma numa sobremesa explosiva à vista e ao paladar.

Del resto la stessa storia di Massimo è una vera esortazione al non dare mai nulla per scontato, rincorrendo appassionatamente i propri sogni: aveva soltanto 24 anni quando scelse di abbandonare gli studi in Giurisprudenza per inseguire quella vocina interiore che, incalzante, gli suggeriva la sua unica musa: la cucina.

A história de Massimo é uma verdadeira exortação ao anticonformismo para correr atrás dos nosso próprios sonhos com paixão: tinha somente 24 anos quando escolheu abandonar os estudos de direito para seguir aquela voz interior que, insistindo, sugeria-lhe sua única musa: a cozinha.

Così si dedica allo studio delle tecniche francesi e perfeziona la sua formazione a New York, mantenendo vivido il ricordo dei sapori di casa: è nel 1995 che apre la sua trattoria, rilanciando un personalissimo ideale di arte culinaria limato nel corso del tempo.

Foi assim que se dedicou ao estudo das técnicas francesas e aperfeiçoou sua formação em Nova Iorque, levando sempre consigo a lembrança dos sabores de casa. Em 1995 abriu seu restaurante propondo um ideal muito pessoal de arte culinária que foi aprimorado com o tempo.

E il più grande riconoscimento proviene da quella stessa America che per prima aveva tifato per il suo sogno: nel 2016 e nel 2018 l’Osteria Francescana riceve l’Oscar della ristorazione classificandosi al primo posto tra i cinquanta ristoranti migliori al mondo e consacrando Massimo tra i 28 geni creativi a livello planetario.

O maior reconhecimento veio daquela mesma América que havia primeiramente torcido por ele e pelo seu sonho: em 2016 e em 2018 a Osteria Francescana recebeu o Oscar da culinária e ficou em primeiro lugar entre os 50 melhores restaurantes do mundo, consagrando Massimo como um dos 28 gênios criativos do planeta.

La domenica mattina si piegavano i tortellini tutti insieme, si chiacchierava in un misto di aromi che poi mi sono restati nell'anima”: inizia da lì la storia di Massimo, la fiaba di un cuoco stellare che ha gelosamente custodito l’anima di quel bambino da sempre innamorato del cibo e dei colori della sua terra.

Aos domingos de manhã todo mundo dobrava os “tortellini” (um tipo de massa recheado) e conversava entre misturas de aromas que ficaram na minha alma”: começa aqui a história de Massimo, a fábula de um cozinheiro extraordinário que guardou cuidadosamente a alma daquela criança desde sempre apaixonada pela comida e pelas cores de sua terra.